Desconhecidos -mas somente antes do encontro. Que acontecera no bar. Então, unidos pela mesma cerveja, pelo mesmo desalento, deixaram que o desconhecimento se transmutasse naquela amizade um pouco febril dos que nunca se viram antes. Entre protestos de estima e goles de cerveja depositavam lentos na mesa os problemas íntimos. Enquanto um ouvia, os olhos molhados não se sabia se de álcool ou pranto contido, o outro pensava que nunca tinha encontrado alguém que o compreendesse tão completamente. Era talvez porque não trocavam estímulos, apenas ouviam com ar penalizado, na sabedoria extrema dos que têm consciência de não poder dar nada. Uma mão estendida áspera por entre os copos era o consolo único que se poderiam oferecer.

Com a lucidez dos embriagados, haviam-se reconhecido desde o primeiro momento. Ou talvez estivessem realmente destinados um ao outro, e mesmo Sem o álcool, numa rua repleta saberiam encontrar-se. O fulgor nos olhos e a incerteza intensificada nos passos fora a pergunta de um e a resposta de outro.



- Caio F.


"Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém. Assim, sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém comum, sem destaques evidentes, sem cavalos brancos ou dentes perfeitos. 
Com quem eu pudesse conversar simplesmente sobre o meu dia.
A quem eu não precisasse impressionar com demonstrações de segurança e autoconfiança. Que me enxergasse sem idealizações 
e que me achasse atraente ao acordar, de camisa amassada e
sem dissimular. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras. Eu queria não precisar
usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias... Alguém com quem eu pudesse aprender e ensinar sem vergonhas ou prepotências. De quem eu não precisasse, mas quisesse estar sem motivo certo. Que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Com qualidades 
e defeitos suportáveis. Que me encontrasse até quando eu tento 
desesperadamente me esconder..." 
Alguém imperfeito, mas sob medida pra mim...


"Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve. Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite. Pegue uma lágrima e ponha no rosto de quem jamais chorou. Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar. Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la. Pegue a esperança e viva na sua luz. Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar. Descubra o amor e faça-o conhecer o mundo..."
Mahatma Gandhi

Vou te mandar uma carta, mas nela não vai ter nada escrito, talvez um ‘eu te amo’ num canto qualquer. Nessa carta vou colocar o meu perfume, quero que você tenha todas as sensações possíveis ao sentí-lo. Que deixe a sua imaginação te mostrar o que ele quer dizer. Vou passar um batom e beijar a carta, deixar que você ao olhar o formato da minha boca no papel imagine como seria ver sair palavras dela, sair sorrisos, imagine a sua boca ali também. Vou pintar os dedos e deixar minhas digitais, pra que você pense em como seria grudar as suas nas minhas, feito velcro. Vou desenhar um coração, do lado do ‘eu te amo’, um coração pequeno, mas com a descrição embaixo de que ele é todo seu. Vou enviar, o correio vai ser o vento, ele sempre sabe pra onde levar esse tipo de coisa. Quando receber, apenas sorria, esse sorriso lindo que você tem, apenas sorria e tenha a certeza que eu também vou sorrir. Guarde-a debaixo de sete chaves, quando a gente se ver quero que me mostre, e me conte todas as palavras que tinha escrito nela, tudo que você conseguiu ver.

Poderiamos casar , teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário, de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegariamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.


... esse eterno amanhecer por dentro, um sol interno tão aceso, essa alegria gratuita. E existe algo em nós que é tão recíproco, cúmplice e intenso. Dos nossos olhares que dizem tanto sobre tudo, silenciosamente. Um movimento de corpo que é tão ao encontro o tempo todo. Da compreensão e paciência a que nos dedicamos diariamente. E o amor que permeia tanta poesia, e a poesia que se entrega inteira pras palavras que querem dizer do abraço. Seu corpo tão moldado ao meu, natureza líquida de água e jarro. Você me conduzindo à fonte de todas as coisas, lá onde o desejo se origina. E nada míngua com o passar do tempo e mesmo acreditando não ter mais espaço, cresce, flui, se imensa clareando o que era escuro e frio.Cada vez mais e mais eu preciso dizer do amor. Dessa ternura delicada. Cada vez mais o amor sendo a melhor experiência. Cada vez mais eu percebendo que se nada no mundo é definitivo, nossa história eu sei perene. Uma primavera inaugurada a cada dia. E mesmo que nada possa ser eterno, mesmo que o “pra sempre” não exista, eu sei que vou seguir te amando, pelo menos, pelos próximos 99 invernos.
Marta de Queiroz

Porque para viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, mas que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai. Eu sei como dói. Mas passa. Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz. Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la e rir da cara dela.
- Antonio Prata

 
 falo palavrão. eu te protejo, te faço rir, e te entendo. eu falo um monte de besteira e adoro quando me escutam. sei amar, sei ser amiga, sei ser de tudo um pouco. não é através de palavras que expresso o meu amor, eu digo a verdade nas ações. eu sou maluca, mas com o tempo você se acostuma. tenho um coração enorme. gosto de ajudar. nunca penso com a razão, sempre com o coração. eu vivo pra ser feliz e não pra ser normal ! :D

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